domingo, 21 de junho de 2009

Não acredite

Não acredite em contos de fadas. Não acredite em principes encantados. Não acredite em um mundo melhor. Não acredite em poderes magicos. Não acredite que você pode mudar um mundo. Não acredite em princesas encantadas. Não acredite que sonhos viram realidade. Não acredite em sapos virando lindos principes e te pedindo em casamento. Simplesmente, não acredite. E quem são as pessoas para dizer no que você deve ou não acreditar? Quem são esses que nem te conhecem e vão te criticando pelo que você acredita? Quem são eles para ditar as regras da sua imaginação? Eu te digo o que eles são, NINGUÉM. Eles não podem te dizer o que fazer muito menos no que acreditar. Acredite em que quiser, faça o que quiser, sonhe o que quiser. Porque você está no seu direito, seu direito de acreditar. Simples

selo :D'

aeae um selo *O* que FILICIDADE /mateioportuguês - FATO
Regrinhas -q:
1)Falar o blog que te mandou:
2) Responder as perguntas:
a) Falar cinco coisas que você JÁ mordeu:
1- a minha irmã (pra você vê como nós brigamos feio)
2 - a ponta do meu lápis ( quando não tem nada pra fazer na aula :D)
3 - comida dã.
4 - a minha lingua ( e doeu MUITO mesmo - FATO)
5 - meu dedo ( mania minha :O)

b)5 coisas que você NUNCA moderia:
1 - o meu dedão do pé (eca)
2 - a mão de alguém ( vai lá saber por onde ela andou )
3 - uma faca ( eu também não sou idiota de morder uma faca né ¬¬)
4 - meus primos ( eu não me lembro se já mordi algum deles, mas se mordi juro que de agora me diante não mordo mais )
5 - um aparelho movel de outra pessoa ( me arrepio toda só de pensar nisso -eca )

c)5 coisas que você QUER morder:
1 - O Raito (do death note quando ele tá bonzinho, sou gamada nele)
2 - O Uchiha Sasuke (ele é super sexy (66 do Naruto)
3 - O Robert Pattinson (meu idolo povo *O*, mas ae eu seria só mais uma fã maluca tentando literalmente arrancar um pedaço dele - FATO)
4 - Os braços do Taylor Lautner ( gzuis me abana que homem é esse *-* )

5 - Um tal garotinho ae ( zuei/ou não O:)
3) Repassar para 3 blogs:
não tem como eu colocar só pra 3, então vão ser 4 *O*

http://avenidavinte-e-dois.blogspot.com/ - As maravilhas do país de Alice




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Brigada Létyh, amei mesmo *O*

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Uma pequena história de terror

Era uma noite chuvosa. Não, era muito chuvosa, uma tempestade daquelas que parecem que o mundo vai acabar, com direito a raios e trovões, mas eu não me incomodava com isso, estava com o meu casaco com o capuz levantado um par de jeans e o meu all star.

Eu estava correndo, provavelmente para escapar da chuva, daquela ventania toda, mas eu não conseguia encontrar outro motivo para estar correndo, era insana a maneira como eu corria, eu tentei parar, juro que tentei, mas meu corpo não me obedecia, eu estava correndo para algum lugar, ou para alguém.

Comecei a chorar, o que era ridículo, afinal de contas, porque bombas d’água eu estava correndo? Afinal, onde eu estava? Como eu fui parar ali? Eu não me lembrava, minha mente não estava funcionando como deveria, meus pensamentos estavam desordenados, e eu não conseguia nem sequer lembrar meu próprio nome, eu não conseguia lembrar de nada, só de correr, aliás, nem disso eu lembrava, meu corpo fazia isso por mim, sem eu ter o devido controle sobre ele.
A lua estava cheia, o tipo de lua que eu gosto, a lua dos amantes, a lua mais romântica de todas, mas nem isso conseguiu me conter, eu continuava correndo furiosamente, em direção ao desconhecido. E por incrível que pareça eu não ficava cansada, o que era estranho, porque não sou como essas garotas atléticas que dão a volta pela cidade inteira sem ao menos suar, eu sou mais do tipo que dá uma volta na praça perto de casa e já fica morrendo de cansaço, tentando respirar como estivesse se afogando.
Mas eu tinha a impressão que agora eu venceria de qualquer uma daquelas atletas, estava correndo muito rápido, mas rápido até do que eu achava que era capaz de correr, correndo por um objetivo, o qual eu não sabia o que era, mas se eu continuasse correndo daquela maneira, logo eu iria descobrir.Eu tinha certeza disso.
Todas as células do meu corpo estavam trabalhando a mil por hora e eu podia sentir isso, mas mesmo assim, o cansaço não vinha, e eu me sentia mais confiante a cada minuto.Eu estava com medo, não sei do que, mas isso era um fato, o medo estava por toda parte do meu corpo, a adrenalina rolava solta pelas minhas veias, mas eu não estava fugindo de nada, estava indo ao encontro de alguma coisa. E isso me esperava.

A medida que eu corria, os pensamentos iam se formando na minha mente, cada vez mais eu tinha certeza do que estava fazendo, eu estava indo em direção a morte. A minha morte.
As lagrimas cessaram quando eu deduzi isso tudo ficou tão calmo, quando eu descobri que estava indo em direção a minha morte, eu fiquei calma, o medo ainda estava dentro de mim, mas continuei correndo, até mais furiosamente do que antes, eu queria aquilo, eu queria a minha morte. Porque bombas d’água eu queria a minha morte?
Parei de correr abruptamente, não sentia mais necessidade disso, coloquei as mãos no rosto e limpei-o, eu estava totalmente encharcada, mas não importava mesmo, eu iria morrer em poucos minutos, ainda não sabia como, mas sabia que aconteceria.

Ergui meu rosto para ver onde eu estava, e a lua iluminou o casarão muito velho que estava na minha frente. Abri o portão calmamente e sorri, não um sorriso falso, um sorriso verdadeiro, mas nem sei porque estava sorrindo. Fui em direção a porta da velha casa e bati três vezes, ela abriu-se sozinha como naqueles filmes de terror, andei lentamente em direção ao centro do salão e sussurrei:

- Eu estou aqui – quem quer que fosse que estava me esperando poderia me ouvir, eu sabia disso.
E ouviu.

Alguém atrás de mim sussurrou no meu ouvido:
- Está pronta?
- Sim, - minha voz parecia assustadoramente calma, até para mim – eu estou.
Meu coração dava pulos no peito, a adrenalina ainda corria furiosamente pelas minhas veias, minha mente gritou para eu sair correndo, mas meu coração dizia que eu devia ficar, que tudo ia acabar bem. Eu fiquei.

Virei-me lentamente para ver a face do meu assassino, eu ansiava por isso mais do que qualquer outra coisa, até mesmo mais do que a minha vida.
Não senti-me nem um pouco surpresa ao ver quem era.
Fernando estava ali, parado na minha frente, lindo como sempre foi, com os cabelos loiros desarrumados e aqueles olhos azuis me encarando. Ele estava com um sorriso enigmático e os olhos brilhantes.

- Antes que aconteça eu quero que saiba, - sussurrou ele no meu ouvido – eu te amo.
- Eu te amo também – sussurrei de volta.
Ele se abaixou, me segurou pela cintura, roçou os lábios no meu pescoço, me deu um beijo e depois mordeu. A dor foi incrível a maior que eu sofri na minha vida, era como se alguém estivesse perfurando meu pescoço com uma adaga, mas eu me senti bem, eu tinha decidido por aquilo.

Acordei atordoada, com o som do meu despertador.

Sentei na minha cama ainda um pouco grogue, e senti meu corpo arrepiar ao me lembrar do sonho que tive, parecia um tanto macabro agora que eu estava acordada, eu estava totalmente suada.
Saí da minha cama, fui até a janela e abri as cortinas, ainda não tinha amanhecido, e o céu estava chuvoso como no meu sonho.
Deviam ser umas quatro horas da manhã, então resolvi não dormir mais, afinal, eu ia acordar dali a poucos minutos.

Fui tomar meu banho, a coisa que eu mais precisava agora era disso, um banho. Senti cada músculo do meu corpo relaxar lentamente, em poucos minutos estava totalmente relaxada.

Tive que ficar repetindo pra mim mesma a cada minuto do banho: “Trate de se acalmar, Natasha, foi só um sonho”.

Terminado o meu banho voltei para o quarto, vesti a minha farda do colégio, arrumei minha mochila de educação física e fui para a sala. Fiquei assistindo tevê enquanto meus pais não acordavam. O que aliás, não durou muito tempo. Eles logo acordaram se vestiram e fomos embora.

Cheguei cedo ao colégio, ia entrando no mesmo quando ouvi gritarem meu nome.
- Natasha!
Virei-me para ver quem me chamava e não me surpreendi ao ver quem era. Fernando. No momento que o vi, o meu sonho todo fez sentido, não dava mais pra esconder o que eu sentia por aquele novato, eu estava apaixonada por ele. Simples.

- Oi – eu disse com uma voz sonolenta, ainda não tinha acordado direito.
- Oi – ele falou e sorriu, logo seu sorriso desapareceu – você está um caco, o que houve?
- Ah, foi só o meu pesadelo.

sábado, 6 de junho de 2009

O irracional...é amar

O irracional, é quando você olha nos olhos de uma pessoa, e sente seu coração disparar, suas bochechas ficarem coradas, suas pernas começarem a tremer. O irracional é quando você fica frente a frente com uma pessoa, você não consegue falar nada que preste, seus olhos desviam dos dele, quando na verdade você não queria parar de olhá-los, o irracional é quando a pessoa beija seu rosto, você sente seu corpo todo se arrepiar, como se aquele fosse o primeiro beijo que você teve na vida. O irracional, é quando você olha pra pessoa, você volta a primeira vez que a viu e se deslumbra do mesmo jeito. O irracional é quando a pessoa que você ama, é chamada de feia por todos, mas não importa o que eles dizem, ele é o garoto mais lindo do mundo. Enfim, o irracional... é amar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Seus sonhos, não são meus sonhos


- Mas isso não é profissão que se preze. - Foi isso o que minha mãe disse quando informei a ela a profissão que eu iria seguir - Você vai ser advogada, assim como eu, tudo bem?
- Não, não tá tudo bem, eu vou seguir essa carreira e ponto.
- Ah, não vai não, essa profissão não dá dinheiro
- Mas mãe, é a profissão que eu quero pra mim
- Onde já se viu, ser biologa marinha, e vai viver de que? de vento?
- Não mãe, se eu estudar muito eu posso tirar uma grana fazendo o que eu gosto
- Não importa fazer o que gosta, importa fazer o que dá dinheiro
- Sinceramente, eu não consigo conversar com a senhora. - Virei e fui em direção ao meu quarto.
Passei pela porta fechando-a atrás de mim. Deitei na cama, e simplesmente comecei a chorar, sinceramente, eu não sei nem porque estou chorando, toda vez que eu "tento" conversar com a minha mãe sobre a profissão que eu quero seguir, ela me lembra da vida que ela planejou pra mim.
Primeiro passo era entrar no colégio militar, mesmo contra a minha vontade, segundo passo escolher a profissão que ELA escolheu pra mim, ou seja: advogada, terceiro passo entrar na melhor faculdade e quarto passo ganhar muito dinheiro.Só que eu não quero essa vida, não quero as coisas que ela escolheu pra mim, não quero ser advogada como ela quer que eu seja, quero ser uma biologa marinha.

Não quero ficar todos os dias como uma senhora, quero conhecer o mundo.Infelizmente, eu não sou do jeito que ela quer que eu seja, quero seguir a minha vida. Fazer o meu destino. Construir a minha história.Eu sei que ela só quer o melhor pra mim, me ajudar a crescer, mas a melhor maneira de ensinar uma pessoa a viver, é deixando ela seguir os proprios passos, errando e aprendendo com os erros, caindo, levantando e seguindo em frente, é por isso que nós adolescentes somos tão complicados, porque queremos aprender a viver nossas proprias vidas, só.