sábado, 26 de junho de 2010

You and Me

O sol ainda batia forte em nossos rostos, mas o pouco de luz do dia que se estendia ao longo horizonte era revigorante.

As ondas do mar batiam em nossos pés e faziam cócegas em contato com a areia.

Todos naquela roda de amigos estavam animados, conversando e sorrindo, como sempre fazíamos pelo menos uma vez no mês. Mas dessa vez eu não estava como eles, não estava me entrosando, conversando com as pessoas, eu estava sentada no pequeno tronco de madeira estendido pela areia no extremo daquela roda, olhando o pôr do sol pela linha do horizonte. Era a coisa mais linda que já tinha visto em toda a minha vida.

- Claire – chamou-me Luke.

- Ah, oi. Pensei que você não viesse mais.

- E perder a diversão? Nunca! – Disse ele sorrindo para mim com seus dentes brancos fazendo contraste com a pele morena e os olhos negros. – Ah! E olha o que eu trouxe, Claire. – Ele olhou para as suas mãos que traziam algo. Um violão.

- Ei, olhem só. O Luke trouxe o violão. – alguém naquela roda gritou.

- Vai tocar para a gente Luke? – Perguntou Sabine com uma voz melodiosa. Desde criança ela sempre teve uma grande queda pelo Luke.

Nenhum de nós dois se moveu, continuávamos a encarar um ao outro. Ambos sorrindo pelos olhos.

- Dessa vez não Sab, desculpe. – Disse ele ainda sem tirar os olhos de mim.

- Trouxe para que então? – Perguntou ela decepcionada, como uma garota mimada que ela realmente era.

- Para outra pessoa. – Dizendo isso ele entregou-me o instrumento. – Claire vai tocar para nós hoje. – Ele sorriu para mim.

Peguei o instrumento com habilidade, já estava acostumada com o seu peso.

Todos na roda pararam de conversar e começavam a prestar atenção em mim.

- Eu não vou conseguir, Luke – Sussurrei, só ele e eu podíamos ouvir.

- Vai sim Claire, eu sei que vai. – Sussurrou ele de volta, sorrindo para mim, me dando confiança.

Passei meus dedos pelas cordas. A melodia ecoava pelos meus ouvidos.

Todos estavam olhando para mim agora, e eu sabia que alguns queriam que eu errasse e passasse um vexame, mas não importava. O único que importava era Luke, olhando para mim, sorrindo para mim, me dando coragem para seguir em frente. Então eu comecei.

“What day is it and in what month
This clock never seemed so alive
I can't keep up
And I can't back down
I've been losing so much time”

Escutei minha voz passar por cada nota e meus dedos passeavam pelas cordas do violão demonstrando o conhecimento que eu nunca pensei ter. Cantei toda musica olhando para Luke, e só para ele. E ele continuava a olhar para mim.

Quando acabei recebi os aplausos de todos, uns de bom grado, outros nem tanto. E um grande abraço de Luke seguido de um sussurro:

- Eu sabia que você conseguiria.

Nosso amor continuava em segredo, seguro, onde ninguém poderia tirar de nós.

'Cause it's you and me and all of the people
With nothing to do
Nothing to lose
And it's you and me and all of the people
And I don't know why
I can't keep my eyes off of you

You and Me - Lifehouse

Hey povão.

Eu tenho esse texto guardado há algum tempo e não postei porque, mesmo que pareça infantil e mesquinho, eu quis guardar pra mim, acho ele tão fofo e lindo *-* mas enfim, espero que gostem ok? Ah, não pensem que eu esqueci, estou devendo a vocês o 'Pura Mágica' não é? Vai ser minha próxima postagem, ontem me deu um surto de criatividade. Estou tão animada, e com as férias vindo aí vou me dedicar mais ou meu amado garota de all star.

Beijinhos mágicos

Ray.

sábado, 12 de junho de 2010

Sweet Valentine's Day

Então, é hoje, o sonho do dia dos namorados, ou devo dizer pesadelo? Bem, pesadelo pelo menos para mim. Dia dos namorados sempre foi uma data em que a passo assistindo a filmes românticos que passam na televisão com um pote de sorvete de chocolate dentre as minhas mãos que geralmente acaba em cinco minutos, ou menos.

- Você. Não. Vai. Passar. O. Dia. Dos. Namorados. Sozinha – ordenou categoricamente meu melhor amigo, Heath.

- O que você quer que eu faça, Heath? – perguntei – Caso você não se lembre eu não tenho namorado! E é por isso que se chama dia dos namorados, para passá-lo com seus namorados.

Meu dia dos namorados é, definitivamente, amaldiçoado. Sempre está tudo correndo as mil maravilhas quando acontece alguma coisa. Meu ultimo namorado, Rob, foi uma decepção total.

- E daí? – Perguntou ele – Isso não é motivo para você passar ele em depressão.

Sabe, eu tenho uma teoria para os meus quinze dias dos namorados arrasados, é que eu nunca amei meus namorados, não o suficiente pelo menos.

Percebi isso quando tinha treze anos quando tive meu primeiro namorado, Derek. E quando Heath começou a namorar sua primeira namorada, Jennifer. Eu vi que sentia mais ciúmes de Heath do que do próprio Derek, e não era mais Derek que eu queria que me beijasse e sim Heath.

Por isso vivia namorando outros garotos, para esquecer Heath, por mais idiota que isso foi, eu pensei mesmo que iria funcionar, eu precisava que funcionasse.

Mas nunca nada chegou a atingir o que eu sinto por Heath, nunca nada chegou tão perto do amor que queima no meu peito, nunca Heath deixou de ser, bem, o meu Heath.

- Está decidido. – Disse ele olhando firme para mim – Esse dia dos namorados vai ser diferente, você não vai passar em depressão como passa todos os outros.

- Para, Heath, - Disse já me levantando da cadeira onde estava sentada – eu não passo o dia dos namorados em depressão ok? Passo na minha, pronto!

- Ann, eu já disse, vamos fazer algo diferente nesse dia dos namorados ok? Por favor, por mim. – Pediu ele com seus olhos de uma tonalidade peculiar (algum tipo de esverdeado amarelado, eu acho) implorando para fazer o que eles pediam, isso é golpe baixo, e ele sabia disso.

Maldito seja você, Heath.

Um som de batidas na porta me acorda de meus pensamentos. Na televisão passa exatamente o que eu disse, um filme romântico. Nele a mocinha beija o mocinho debaixo de uma chuva imensa. Cena típica.

Desligo a TV e digo par Heath entrar, mas ele responde:

- Quem disse que a nossa diversão será aí dentro Ann? Venha já pra cá!

Curiosa, deixei o pote de sorvete já vazio em cima da mesa e girei a maçaneta, abrindo a porta. E tive uma imensa surpresa.

Flores e balões em forma de coração espalhavam-se por todo o local, pétalas de rosas caíam no chão deixando-o lindo, o local estava totalmente... Perfeito.

Fui seguindo a trilha de flores até chegar no centro de tudo. Heath estava a minha espera com um buquê de flores na mão.

- Espero que aceite isso – disse ele passando-me o buquê – há muito tempo eu tenho algo para lhe contar, mas faltava coragem o suficiente para fazê-lo.

Ele se ajoelhou a minha frente com um sorriso enorme no rosto.

- Eu quero ser seu e quero que você seja minha, só por hoje ou pelo tempo que você quiser, de preferência pela eternidade. – Ele deu ênfase a ultima palavra.

- Mas, Heath, e depois? Como vai ser conosco? – Disse eu um pouco assustada.

Ele se levantou e passou as mãos pelo meu rosto, causando arrepios em minha pele.

- Ann, - sussurrou ele docemente – vamos deixar o futuro com o futuro e viver o presente ok?

Perdi minhas palavras, só consegui afirmar com a cabeça.

Ele aproximou sua boca da minha selando-as em um longo e doce beijo.

- Venha. – Disse ele sorrindo. – Vamos sair daqui. – E me puxou para ir com ele.

Eu não perguntaria nada, não recusaria nada. Eu era dele. Só por hoje ou para sempre.


Hey pessoinhas apaixonadas!

Esse texto é pra vocês, quero que saibam que sinto uma tremenda inveja -NN de vocês por estarem namorando e eu aqui sozinha cry* eu preciso de namorado, e ae alguém afim de me arranjar um? rs não, não precisa. Enfim, galera divirtam-se nesse dia tão apaixonante ok?

Beijos caramelados.

Ray.