quarta-feira, 15 de julho de 2009

Senti sua falta


Ela estava sentada ali, e o tic tac do relógio não parava, ele estaria chegando em poucos minutos e ela nada poderia fazer, era tão inútil ficar parada ali, mas o que ela poderia fazer? Sair correndo? Não, isso não era uma opção. Ela estava obrigada a ficar ali sim, mas uma parte da sua mente queria ficar lá, queria vê-lo novamente, só mais uma vez.

Fazia dois meses que ela tinha partido, dois meses de puro sofrimento, pensando nele em todo o tempo, em cada pensamento ele vinha-lhe a cabeça. Era horrível e ao mesmo tempo um alivio não vê-lo todo o dia. Horrível porque por mais que ela tentasse não conseguia esquecê-lo, ficou com outros garotos, beijou outros lábios mas nada sentiu, porque seus lábios ansiavam pelos dele. E um alivio porque por mais que estivesse perto dele, nada mudaria, não poderia fazer nada, e isso, era uma grande tortura.

Agora eles estavam mais velhos, ela já tinha feito dezesseis e ele dezenove, mas mesmo assim, a diferença de idade era muito grande, mais do que isso, era imensa.

Ela tentou se mexer, mas para sua surpresa não conseguiu, parecia que seu corpo se recusava a tudo que a levasse pra longe dele, parecia que toda a célula de seu corpo sabia que ele estava a caminho, porque a cada medida ela se sentia melhor, como se fosse começar a flutuar a qualquer minuto.

Lembrou-se então do ultimo dia que esteve junto a ele. Ela estava na sala de estar sozinha, todos tinham saído para um ultimo passeio pela cidade, mas ela não quis ir, estava cansada de toda aquela gente rodeando-a, aquilo a sufocava mais do que aos outros, sempre foi uma garota solitária, não gostava de todas as atenções voltadas para ela.

A companhia tocou, ela sentiu seu corpo gelar no mesmo instante, afinal, quem poderia ser? Todos estavam passeando e demorariam horas para voltar. Foi até a porta lentamente, observando tudo com muito cuidado, era a ultima vez que veria aquilo tudo. Abriu a porta igualmente devagar, não tinha nenhum motivo para ter pressa hoje, nada aconteceria.

Ele estava do outro lado da porta, esperando alguém atender, parecia não ter ninguém em casa, até que ele viu um vulto se aproximando, parecia uma garota. “Será ela?” pensou ele “ Não, não pode ser, ela foi ontem” pensou na partida dela com uma imensa tristeza, não queria que ela tivesse ido. “Seu bobão, você não devia ter deixado-a ir”. Mas seus pensamentos foram interrompidos quando ele viu quem estava do outro lado da porta. Era ela.

Ela estava linda como sempre, e ela não se esforçava pra ficar linda, vestia um blusão do Linkin Park com um short minúsculo, o cabelo preso com uma piranha. Ela devia ter acabado de acordar, porque aquela era a roupa que ela dormia, no mesmo instante que ele a viu seu rosto se iluminou.

Ela ficou lá parada sem saber o que fazer, e soltou:

-Oi, desculpa, mas não tem ninguém em casa.

Ele riu

-E você não é ninguém, menina?

-E-eu? Claro que sou alguém. – respondeu ela

- Então pronto – Sorriu

Ela desmoronou como sempre com o sorriso dele, mas não foi só isso, ela adorava quando ele a chamava de menina, era tão doce e carinhosa a forma com que ele falava, era como se ela fosse a menina dele.
- Seja bem-vindo – Gritou alguém que estava na sala, fazendo-a voltar para o presente.

E lá estava ele, lindo como sempre, fazendo-a deslumbrar a cada olhar, a cada sorriso, como ele sempre fazia, fazendo-a derreter por dentro como uma geléia.
Ela se aproximou dele, com as pernas bambas de tanto ficar sentada, foi um gesto involuntário, seu corpo foi sem o comando de sua mente. Ele a viu se aproximando e sorriu, ela parecia mais madura do que na ultima vez, mais mulher.

Ela sorriu de volta, e continuou andando em direção a ele, até que chegou bem perto e sussurou:

- Bem-vindo – foi um sussurro muito baixo, e só ele entendeu

- Obrigado – Sorriu

Em um gesto repentino ele abraçou-a com força e beijou sua bochecha, no meio de todos.

- Senti saudades – sussurrou ele no ouvido da menina

- Eu também – Respondeu ela.

sábado, 11 de julho de 2009

Férias :D' - real life

Quem diria que ontem, dia da prova de história seria um dia de tantas emoções? Desde alegrias imensas até tristezas horrendas, mas não quero falar da segunda :) enfim, tudo começou ante-ontem tipo eu passei o dia estudando história e quando foi seis horas da noite eu comecei a me desesperar. Tipo, dá um ataque basico que praticamente todos têm na prova que você tem mais dificuldade sacas ? Então minha mãe me forçou a tomar um banho e a sair de casa. O que foi bom já que eu saí um pouco de desestressei, essa palavra existe? Enfim se não existe eu acabei de inventá-la. Então ontem de manhã foi o dia da tão temida prova de história que fez eu ter um chilique basico como eu já disse antes. E, por incrivel que pareça, a prova estava fácil, não digo FÁCIL facílima porque eu tive que fazer umas questões pelo chutometro, mas as questões descritivas eu realmente sabia, o que era incrivel, porque já virou até tradição eu deixar pelo menos uma questão em branco todas as provas -q. Então no meio da prova o meu celular toca no meu bolso, eu tinha esquecido de desligar, eu jurei que mataria a pessoa que estivesse me ligando. Então eu pedi pra professora que estava monitorando a prova pra segurar meu celular, foi nessa hora que eu gelei bem geladinho mesmo, como eu sempre digo: virei cubinho de gelo, eu pensei que ela fosse tomar minha prova, mas ela segurou meu celular :D' sabe aquele alívio instantâneo que dá? Poisé foi essa a emoção! Depois de terminar a prova em 49 minutos contados no relógio eu saí da sala e fui na cabana de livros pra alugar alguns, coisa que já virou tradição no ultimo dia de aula, foi lá que eu encontrei a Vivian, ae depois de algum tempo nós fomos lá pra fora do colégio e a Letízia tava lá. Eu tive um piripaque faziam seis meses que eu não via a Létyh, e tipo eu tava com umas saudades monstras dela *-* depois de tiradas as saudades a gente ficou andando pelo colégio contando as novidades pra ela. Até que a Vivian encontra um bando de guri e foi lá falar com eles. Então eu e a Létyh fomos ao vestiario da piscina para eu poder me trocar em paz. Chegando lá vimos coisas que não queriamos, tipo, tinha um menino se vestindo na porta. E aquilo não era coisa pra se ver. Nós saimos praticamente correndo. Depois a Létyh e eu fomos pra casa da Vivian. Pulando uma parte da tarde que nada interessa a Fabyanne chegou, passamos um tempo lá na casa da Viih e depois fomos pro Pão de Açucar, parecendo quatro malucas, mas não importava, eu estava com as minhas amigas que eu amo mais que tudo! Chegamos ao mercado e compramos sorvete, mm's e biscoito, e comemos tudo juntas em 5 minutos. Quando a Létyh ia embora todas nós fomos deixá-la no ponto de ônibus, mas na hora de fechar a porta a gente não conseguia mais abrí-la, nós tivemos que pedir ajuda ao tiozinho da sorveteria ao lado -q e finalmente ele conseguiu abrir a bendita porta, eu e a Faby achamos melhor ficar em casa mesmo enquanto a Vivian ia com a Létyh até o ponto de ônibus, quando elas voltaram a gente comeu pipoca! :D' e ficamos no computador. Ou seja eu amei o dia com essas pessoas que eu amo! ♥ Essa foi uma história real, de uma garota real. FIM :D'