sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pura Mágica - Parte 2

Parte 1 - Parte 2

Eu simplesmente...a odeio.
É sério, Emma (ou Illusion, como quiser chamar) chegou há poucas semanas e já está me causando transtornos.

Derek tinha razão, eu simplesmente não fazia ideia do que ela era capaz, eu estava convencido de ser o melhor que nem me preocupei com a ameaça que ela poderia trazer para mim, para o meu show.

Mas agora, que estou prestando mais atenção, eu sinto sua energia, sinto seu poder. Ela é uma mágica, uma pessoa do meu tipo, mas isso não faz com que eu goste mais dela, na verdade, faz com que ela me irrite ainda mais, há algumas semanas eu era o único mágico por aqui, ou o único real, pelo menos, e de repente essa garota parece surgir do nada com poderes... Incríveis, tenho que admitir. Mas ela era perigosa, eu tinha que admitir isso também.

Eu não posso deixar que ela me intimide, não posso deixá-la fazer isso. Levantei-me da minha cama, vesti uma camisa qualquer e fui em direção ao auditório de ensaios. Era obvio que eu não deixaria uma menina ser melhor mágica que eu.

estava prestes a entrar no auditório quando escutei um choro baixo vindo de dentro do local. Hesitei em abrir a porta e por fim decidi escutar o que a voz estava dizendo.

Encostei meu ouvido na porta.

- Eu sinto tanto a falta de vocês, – Sussurrou a voz que me era vagamente familiar fungando suavemente. – sei que vocês estão em um lugar melhor, mas eu não posso evitar eu simplesmente – a doce voz feminina falha, parecia que estava engolindo em seco. – eu simplesmente não acredito que vocês se foram.

Ela parou de falar, eu ainda podia escutar o choro baixo vindo por trás da porta e tinha a sensação de que conhecia a dona da voz e isso me deixava inquieto, eu queria entrar lá e abraçar a pessoa fosse ela quem fosse e dizer que tudo ia ficar bem. Afinal, de quem diabos era aquela voz?

- E Clair, - recomeçou a voz – onde será que ela está? Ela está com vocês? Ah meu Deus, não! – gritou, então pareceu se controlar e voltou a sussurrar - Por favor não. Clair não pode estar morta, ela é a única pessoa que eu tinha, ela não pode morrer.

A sensação de super proteção cresceu dentro de mim, de quem quer que fosse aquela voz ela tinha um poder curioso sobre mim. Abri a porta sem nenhuma cerimônia, tudo o que eu pensava era em fazer aquela voz parar de chorar.

O choque veio a mim quando vi a pessoa que estava curvada como uma bola olhando para uma fotografia.

Emma se levantou em um pulo a adquiriu uma postura defensiva como se a qualquer momento eu fosse para cima dela e fossemos começar a lutar.

- O que você quer aqui? – Sibilou ela, furiosa.

- Bem, eu vim aqui ensaiar. – Disse eu com ar despreocupado. Ou eu esperava que fosse um tom despreocupado.

- Eu já estou ensaiando. Saia já daqui.

Arrisquei alguns passos a frente, a postura dela ficava cada vez mais tensa, ela estava se preparando para me atacar, mas por quê?

- Eu disse para sair! – Gritou ela.

Dava para ver o brilho de seu rosto causado pelas lagrimas, aquilo causou um aperto no meu peito, vê-la tão frágil me fez lembrar a minha irmãzinha, da minha irmã que aqueles malditos caçadores tiraram de mim.

- Eu não vou sair.

- Ah, você vai sim! – Gritou ela novamente.

Ela me fez levitar para eu não poder chegar perto dela, e eu sabia o que viria a seguir, ela me arremessaria longe, mas eu também tenho poderes. Voltei para o chão e caminhei em sua direção, mesmo com todo o seu poder lançado contra mim. Ela pode ser poderosa, mas eu tenho a experiência ao meu lado.

- Saia daqui, Andrew. – Ela lançava cada vez mais ondas de poder na minha direção.

Quando cheguei perto eu estava ofegando pela força que ela me fez usar.

- O que aconteceu, Emma? Porque estava chorando? – Quis saber.

- Isso não te interessa. – Ela levantou a mão para me bater, mas eu a segurei no ar, apoiei minha outra mão em seu rosto e a puxei para mim.

Nossos lábios se encontraram. A textura de seus lábios eram macios mas sua boca era resistente a mim, menos de um minuto se passou antes que ela se soltasse e sua mão atingisse meu rosto com tudo o que ela podia. E tenho que falar, essa garota tinha a mão pesada.

- Você vai me pagar por isso, Collins! – Sibilou ela, correndo em direção a porta, me deixando sozinho.

Não sei porquê a beijei, eu ainda a odeio.

Mas sei que ela vai me trazer problemas, enormes problemas.

Hey Friends!
Desculpem todo esse tempo sem postar, vocês não sabem como está sendo minha vida e blabla. Enfim galera, essa aqui é a segunda parte, falta a ultima. Eu estou adorando escrever pura mágica, e vocês? estão gostando? Tomara que sim. Notei que os comentários andam escassos ultimamente. O que foi que aconteceu gente?
Pessoal, uma ultima coisinha: eu estou participando de uma promoção e quero muito ganhar, me ajudem, se cadastrem também na promoção aqui!
Beijinhos recheados de chocolate!
Ray

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

My Only Exception

(feat Day D - Fantasmas No Meu Porão)

Amy.

Eu tenho medo. Tenho medo de sofrer. Medo de entregar meu coração para alguém e vê-lo partido em um milhão de pedaços como vi acontecer tantas vezes com os meus pais.

Não quero que minha vida repita tudo o que eles viveram, então por isso fiz uma promessa para mim mesma há muito tempo. Nunca me entregar para ninguém. Só não sabia que iria ser tão doloroso cumpri-la.

Eu caminhava para fora do colégio quando viro o corredor e a primeira coisa que sinto são seus olhos me encarando. Olho em sua direção e encaro aqueles olhos azuis tão conhecidos para mim. Meu coração se encolheu ao olhá-lo. Eu vi nos olhos de Mark uma dor tão grande que não era típica de um adolescente de dezessete anos.

Virei o rosto, não agüentava encará-lo e saber que quem causou toda aquela dor a ele fui eu. Eu me odiava ardentemente por isso.

Mas que escolha eu tive, afinal? O que eu poderia fazer? Eu fiz uma promessa, tenho que cumpri-la. Caso contrário, meu coração se despedaçará.

Se esse é o motivo que não me permite me apaixonar por ninguém, o lógico seria que eu estivesse feliz, não é? Então porque parece que se abriu um buraco gigantesco no meu coração? Por que toda vez que eu vejo Mark eu sinto vontade de correr para seus braços, como eu sempre fazia?

Passei pelas portas que levam ao estacionamento.

Lá fora chovia muito. Levantei o capuz da jaqueta que eu estava usando, tudo o que eu queria agora era ir para casa me afundar na cama e só acordar daqui a uma semana, ou talvez um ano, quem sabe?

Já estava a ponto de abrir a porta do meu carro quando uma voz muito familiar gritou por mim.

- Amy! – Gritava a voz masculina – Por favor, espere.

Eu não queria esperar, juro que não. Eu ordenava ao meu corpo para entrar no carro, e ele simplesmente não me obedecia.

Escutei passos batendo no asfalto molhado, senti seu corpo quente se aproximando do meu, causando arrepios em minha pele gelada.

- Pode se virar, por favor, para podermos conversar?

Não! Não faça isso! Só não faça isso. Ordenei a mim mesma. Eu sabia que assim que visse aqueles olhos azuis de Mark eu me perderia neles.

- Por favor, Amy. – Pediu ele novamente em sua voz sedosa.

Respirei fundo e me virei.


Mark.

Encarei seu rosto e me senti de volta à primeira vez que a vi. Todas as memórias voltaram como um soco no peito; eu as senti, mesmo elas não estando ali. Desejei ser capaz de voltar no tempo, apenas para poder senti-la mais uma vez, chamá-la de minha. Apenas mais uma vez.

E, entretanto, tudo aquilo já havia sido quebrado, deixado para trás em pequenos pedaços. Por que eu não conseguia seguir em frente? Ela havia, claramente.

O vento soprou, levando com ele as poucas mexas de cabelo que saíam do seu capuz, atrapalhando sua visão e interrompendo meu olhar. Impaciente, eu me aproximo antes que ela possa recuar, tirando as mexas cor de mel do seu rosto. Quase posso senti-la enquanto ela cora, e seu olhar se volta de novo para mim, receoso.

Nunca entenderia o que ela teme tanto.

- O que você quer de mim, Mark? – Perguntou, e eu reconheci cada tom de sua voz.

De baixo da chuva talvez fosse fácil fingir que aquelas pequenas gotas em suas bochechas não eram lágrimas, mas eu a conhecia melhor do que ninguém, e seus olhos nunca me enganaram antes. Ela estava chorando.

- Eu só quero você. – Respondi, ao mesmo tempo em que ela venceu a pequena distância entre nós e afundou os dedos em meu cabelo, me puxando para si com uma vontade que eu nunca pensei que faria de novo.

A segurei pela cintura, tentando ao máximo compensar a frustração de tantos meses sem seu toque.

No entanto, ela estava em meus braços novamente. E eu já não podia pedir nada mais.

But Darling, you are the only exception.

The Only Exception - Paramore


Hey Pessoinhas!

Como puderam ver no começo do texto eu não o fiz sozinha, tive uma suuuuuuuuuuuper parceria com a diva Day *-*, a dona do Porão. Bem, eu simplesmente amei esse texto achei que ficou incrível demais, obrigada por isso, Day. Enfim galera, esse texto é baseado na musica The Only Exception do Paramore, que é uma musica muito incrivel. Espero que gostem.

Beijinhos Cereja.

Ray.